Bigardi recorre ao TRE por vaga na Assembléia Legislativa
Publicada em 06/01/2009 às 16:46 | por Voto Consciente Jundiai
Terça-feira, 06 de janeiro de 2009 3:30:00
Liminar para posse como deputado estadual será julgada hoje pelo tribunal
Julianna Granjeia
Pedro Bigardi (PC do B) protocolou, ontem à tarde, no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) um mandado de segurança para assumir a cadeira de deputado estadual. O julgamento deve ser feito hoje.
Ontem à tarde, Carlos Néder (PT), que era o quinto suplente da vaga, foi empossado durante cerimônia na Assembléia Legislativa.
O processo está nas mãos do presidente do TRE, Marco César Müller Valente, que também irá julgar o mesmo pedido pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça). Bigardi já tinha protocolado um mandado de segurança no TJ na sexta-feira.
“Eu vi o pedido da vaga que o PT protocolou na Assembléia. Está com a data do dia 2 de dezembro. Depois disso, eu tinha conversado com o Vaz de Lima [PSDB, presidente da Assembléia] e ele não me disse nada sobre isso. Eu estive várias vezes na Assembléia em dezembro e ninguém me disse nada. É absurdo”, afirma Bigardi.
Ele também diz que a convocação do Néder foi publicada durante o recesso do Tribunal. “Só hoje [ontem], às 13h, eu pude protocolar o mandado. Isso caracteriza golpe.”
Bigardi afirma que o pedido do PT não tem discussão de mérito. “Não fala sobre fidelidade partidária, apenas falam sobre a coligação PT/PC do B e anexaram minha carta de saída do PT. Não tem parecer jurídico nenhum.”
Os processos foram feitos pelo escritório do advogado Alberto Rollo e alegam que a Assembléia não tem mérito para julgar o caso e que Bigardi não foi ouvido.
O presidente da Assembléia não estava em seu gabinete, ontem à tarde. A assessoria informou que a decisão foi tomada porque a mesa diretora entende que o mandato pertence ao partido e não a pessoa.
Prefeito de Várzea diz que PT foi coerente
Petista e amigo de Pedro Bigardi, o prefeito de Várzea Paulista, Eduardo Pereira, lamentou ontem que Bigardi tenha perdido a cadeira de deputado estadual.
“A região perdeu um deputado. Mas perdeu porque ele saiu do PT. O partido sempre defendeu a fidelidade partidária e agiu com coerência aos seus princípios.”
Eduardo diz que conversou com o presidente do partido em São Paulo, Edinho Silva, para se inteirar do caso. “O que me disseram é que o que moveu o pedido da vaga foi o princípio da fidelidade e que isso seria feito com qualquer um. Não acredito que houve influências do PSDB.”
Segundo a assessoria da Assembléia, durante a posse, Carlos Néder (PT) defendeu a transparência pública, na imagem e na prática, e elogiou sua bancada pela oposição “qualificada e consistente, com a sensibilidade necessária para apoiar propostas importantes para o Estado, mesmo que sejam da situação”.
A assessoria da diretoria estadual do PC do B diz que para perder um mandato precisa haver um processo na Justiça por infidelidade, o que não houve.
fonte: BOMDIA
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