Caso PDT e o que tiramos para análise de outros casos
A fonte desses dados é o TSE.
Votos em candidatos do PDT: 11.453
Votos na Legenda PDT: 0.632
Total: 12.085
Votos em candidatos do PCdoB: 3.128
Votos na Legendaa PCdoB: 6.149
Total: 9.277
COLIGAÇÃO PROPORCIONAL: PDT/PCdoB
Votos PDT: 12.085
Porcentagem PDT: 56,58%
Votos PCdoB: 9.277
Porcentagem PCdoB: 43,42%
Total: 21.362
E mais.
Sem os votos da Ana Tonelli (que estava impedida pela Justiça) o coeficiente partidário já foi 12.222 votos. Depois que a Ana Tonelli reverteu seu caso na Justiça e seus votos foram validados esse coeficiente ainda subiu.
Assim, podemos afirmar com convicção que o PDT só elegeu seus vereadores utilizando os votos de candidatos e na legenda do PCdoB.
Fato esse que não é exclusividade dessa coligação. Coligar-se é vantajoso para atingir o coeficiente eleitoral e conquistar as vagas no Legislativo. Tal estratégia é legal e usual. Cabe a todos nós cobrar que os partidos mantenham essa coerência e paguem o preço pela estratégia escolhida.
A fiedelidade partidária deve ser discutida por coligações, não só nessa caso.
Esses números devem guiar e orientar as discussões sobre qual postura deve ser adotada por esses parlamentares que, juntos, somaram “apenas” 5.554 votos. Número de respeito, porém insuficientes para a conquista de uma vaga na Câmara.
Deixe uma resposta