Obras grandiosas de Serra para Jundiaí ficam no papel
Domingo, 11 de janeiro de 2009 1:14:00
Ary deixou prefeitura sem receber as promessas feitas pelo governador
Roberta de Sá
Serra prometeu “os investimentos” ao ex-prefeito Ary Fossen (PSDB). No entanto, o tucano terminou o mandato à frente da prefeitura e não viu nada em funcionamento.
Agora, longe de Jundiaí (é cotado para assumir a subprefeitura de Pirituba, a convite do próprio Serra), Ary talvez assista a inauguração do Hospital Regional, do AME (Ambulatório Médico de Especialidades), do CDP (Centro de Detenção Provisória) e do Poupatempo.
Das obras, a única que ainda está dentro do prazo esperado para a entrega é o AME.
Em outubro de 2007, quando houve o anúncio de que o serviço viria para a cidade, não foi previsto mês ou ano de inauguração. Só foi dito que a instalação do AME fazia parte da proposta do governador, que até 2010 entregaria 40 unidades. Em dezembro, a prefeitura assinou contrato para início das obras, orçadas em R$ 2,7 milhões. A reforma deve durar 5 meses.
CDP é caso mais complicado
O CDP é a obra mais enrolada. Ela se arrasta desde 2005. A expectativa da própria SAP (Secretaria de Assistência Penitenciária), desta vez, é que em setembro ou novembro o prédio esteja pronto.
O Centro, no Tijuco Preto, ficou travado três anos por uma série de ações ambientais. Foi necessário um acordo entre o governo e o Ministério Público para a construção ser retomada.
No entanto, só em novembro do ano passado, depois que o Estado concluiu uma nova licitação para contratar empresa para tocar o serviço, as obras foram reiniciadas.
O custo da construção para o Estado será de cerca de R$ 20,4 milhões. Inicialmente, custaria em torno de R$ 13 milhões.
Assim que o CDP começar a funcionar, a SAP informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que o cadeião de Jundiaí será desativado. O prédio de 54 mil m vai abrigar 768 pessoas.
Obras permanecem emperradas
O Poupatempo e o hospital regional, que funcionará no prédio da antiga Casa de Saúde, ainda continuam travados, ou seja, sem data até para o início das obras.
As análises do processo licitatório do Poupatempo para implantação e gestão do serviço fracassaram em novembro, porque o preços ofertados foram baixos. Um novo processo para contratação será aberto.
A unidade ficará no Complexo Fepasa. Cerca de 50 serviços serão oferecidos.
Já o hospital regional, depois de mais de um ano de imbróglio por conta do prédio, pode começar a sair do papel em semanas.
A Secretaria de Estado da Saúde informa que, ainda este mês, técnicos devem visitar o prédio para ver a necessidade de reformas. Assim que concluídas, a Unicamp – que fará a gestão do local – iniciará o atendimento.
fonte: BOMDIA
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