Português nasce na classe e inglês vai para a periferia
Quarta-feira, 07 de janeiro de 2009 3:46:00
Francisco Carbonari fala de seus planos na Secretaria de Educação
O ex-secretário de Planejamento e Meio Ambiente, embora ainda esteja meio atrapalhado com a disposição dos móveis em seu novo gabinete, já organiza várias idéias voltadas para a sala de aula. Só não sabe ainda como vão ser colocadas em prática, mas os planos são ambiciosos.
“O grande gargalo hoje é a primeira série, o período de alfabetização”, diz. “Se o aluno não aprende aí a ler e escrever, ele chega nas séries seguintes com dificuldades de aprendizagem.”
Entre o planos de Carbonari, está a criação de ações para dar apoio a esses alunos. Depois de ser feito um diagnóstico, o estudante terá suas deficiências trabalhadas. Os professores também poderão ser capacitados para lidar com o problema do aluno.
Já para o EJA (Ensino de Jovens e Adultos), ele tem planos mais ousados. Carbonari quer implantar ensino profissionalizante junto com as aulas do fundamental é do médio. O objetivo é que todos saiam com diploma e profissão.
“Para complementar ainda queremos descentralizar o Centro de Línguas. Levar pelo menos o inglês para os bairros periféricos.”
Para Carbonari, no entanto, todas as políticas educacionais que planeja não serão implantadas a curto prazo. “Em educação nada é imediato”.
A pasta receberá neste ano R$ 175,6 milhões – a segunda maior fatia do Orçamento de cerca R$ 914,3 milhões. “Recursos teremos”, reconhece.
fonte: BOMDIA
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