Suplentes de vereadores falam em assumir cadeiras
Quinta-feira, 24 de setembro de 2009 01:17
Jundiaienses foram a Brasília ver votação na Câmara
Thaís Nucci
Agência BOM DIA
Suplentes dos vereadores de Jundiaí se dizem prontos para assumir, após a aprovação em segundo turno da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) dos Vereadores, na terça-feira à noite, na Câmara dos Deputados.
Falta a sanção do Congresso para que a medida, que aumenta o número de vereadores nas câmaras municipais, passe a vigorar. Em Jundiaí, o salto seria de 16 para até 23 cadeiras.
Dois dos suplentes, Márcio Cabeleireiro (PR) e João Henrique (PDT), estiveram em Brasília para acompanhar a votação.
Márcio se diz preparado para assumir. “Ainda é cedo para falar, mas sou 100% favorável que os suplentes assumam já, porque a cidade carece de representatividade”, disse.
A suplente Lúcia Kachan (PSDB) planeja procurar o partido nesta quinta para saber a posição da legenda. “Estou na minha, preparada para assumir, mas sem muita esperança, já que a resistência à PEC em Jundiaí é grande”, disse.
Em Jundiaí
Quem: A maioria dos vereadores já se declararam contra a PEC para essa legislatura
Tico mantém postura contrária
O presidente da Câmara de Jundiaí, José Galvão Braga Campos, o Tico (PSDB), voltou a reafirmar a postura contrária ao aumento de vereadores no município.
“A aprovação de ontem [na última terça-feira] não muda em nada o que eu já disse”, afirmou Tico, em relação à posição de não colocar em votação na Câmara o aumento no número de parlamentares.
“Pela postura dos vereadores já apresentada, acho que a medida não vai prosperar aqui, a menos que venha por ordens superiores.”
Tico também disse desconhecer a parte em que a Câmara dos Vereadores não teria o poder de rejeitar a PEC, como disseram os suplentes que foram a Brasília anteontem. “O que sabemos é que podemos estipular um número de cadeiras, que pode ficar em 16 mesmo.”
Em Jundiaí, a maioria dos vereadores se mostra contra o inchaço na Câmara no meio da legislatura.
Alguns também temem perder o mandato, já que a aplicação da PEC agora poderá mexer com o coeficiente eleitoral usado para definir as 16 cadeiras atuais.
fonte: BOMDIA
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