Vereador e suplente são cassados por compra de voto; Brandão assume
CAJAMAR
17/4/2009

A cassação ocorreu na última quarta-feira, por determinação da juíza eleitoral do município, Adriana Nolasco da Silva. No dia do pleito, em 5 de outubro, a Justiça Eleitoral flagrou pessoas votando com o título de outros eleitores. Para isso, receberiam R$ 50. Em um dos casos, um eleitor para o qual foi oferecido o dinheiro desistiu na última hora e decidiu votar. Quando esperava para ir à urna, levando apenas o RG, deparou-se com a pessoa que tinha seu documento.
O processo que incrimina Mané e Pretinho, por captação ilícita de sufrágio, prevê a saída imediata do cargo e, por isso, Brandão já tomou posse. Na suplência de Edilvilson Mendes, será chamado Anésio Ferreira de Campos, pertencente a mesma coligação. Mané fazia seu primeiro mandato.
Além de perder a cadeira na Casa de Leis – que tem 10 parlamentares e é presidida por João Batista Missé (PMDB) -, Mané terá de pagar multa no valor de 50 mil Ufirs (equivalente a cerca de R$ 50 mil), prestar serviços comunitários e ainda doar 100 cestas básicas. A penalidade será a mesma aplicada a Pretinho.
Os eleitores que venderam o voto também terão de prestar serviço e doar cestas básicas. “Foram dois flagrantes no dia da eleição”, conta o chefe do cartório eleitoral de Cajamar, Delmário Soares Souto. Procurado pela reportagem, Mané afirmou que foi orientado pelos advogados a não comentar o assunto. “Não estou sabendo de nada. Não tenho informação disso”, limitou-se a dizer.
Já Brandão, que faz sua estréia no Legislativo, comemora a posse. Ele enviou nota à redação: “Agradeço a Deus porque foi feita Justiça. Esse episódio de compra de votos foi lamentável e vergonhoso. Fico contente em fazer parte desta Casa, buscando trabalhar com transparência e dedicação.”
(Roberta Borges)
fonte: JJ
Não faça justiça com uma injustiça,o Manê é pobre
não tem dinheiro p comprar votos…