Vereadores já enviaram 5,4 mil pedidos à prefeitura
25/7/2009

Maioria das indicações é referente à poda de árvores e iluminação, diz Oraci
Os vereadores da Câmara de Jundiaí fizeram 5,4 mil pedidos formais à Prefeitura de Jundiaí entre janeiro e julho deste ano. O dado foi divulgado pela Secretaria Municipal de Assuntos Parlamentares, pasta responsável pelo relacionamento entre os Poderes Executivo e o Legislativo. Os pedidos são feitos por meio de ofícios e indicações pelos legisladores a partir do atendimento que fazem junto à população.
De acordo com Oraci Gotardo, titular da pasta, a maioria das indicações é referente à poda ou remoção de árvores, manutenção e iluminação em vias públicas. De janeito até agora, foram encaminhados 2,6 mil indicações e 2,8 mil ofícios pelos legisladores. As indicações são um instrumento jurídico da Câmara utilizados para solicitar pequenos serviços junto à administração municipal. Já os ofícios são utilizados sempre que os vereadores têm interesse em solicitar ou pedir informações à prefeitura.
A média mensal, segundo os dados da Secretaria de Assuntos Parlamentares de Jundiaí, é de 771 pedidos, equivalente a 48 solicitações de cada vereador. “Se há esse número de indicações e ofícios é porque há demanda da população”, diz o vereador Júlio César de Oliveira (PSDB), o Julião, presidente da Comissão de Ética da Câmara de Jundiaí.
Em entrevista ao Jornal de Jundiaí Regional, o presidente da União dos Vereadores de São Paulo (Uvesp), Sebastião Misiara, disse que a entidade vem realizando um trabalho com o objetivo de evitar e combater o ‘assistencialismo ou clientelismo’ nas câmaras municipais no Interior de São Paulo. “O legislador deve se conscientizar de que o interesse coletivo deve estar acima do interesse individual dele ou de seus eleitores”, afirmou Misiara.
Julião afirmou que até o momento não recebeu nenhuma informação ou crítica referente ao tema. De acordo com ele, a questão ‘assistencialismo’ ou ‘clientelismo’ não chegou a ser comentada pelo grupo responsável por discutir a ética entre os vereadores. “Para que a Comissão de Ética se pronuncie, ela deve ser provocada para discutir o tema, e isso ainda não ocorreu”, explicou Julião.
ELTON FERNANDES
fonte: JJ
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